Já que em toda regra há uma exceção, e não são poucas ocasiões em que os policiais são enquadrados como exceção, muitos de nós estaremos deixando de lado o convívio familiar, a ceia com os amigos e entes queridos, a brincadeira do amigo oculto, para prestar o serviço público que nos compete, garantindo aos demais cidadãos a possibilidade de viver todas essas pequenas e grandiosas coisas que estamos citando aqui.
Ainda hoje recebi uma mensagem SMS de um policial, soldado. No texto, ele desejava Feliz Natal, e agradecia pelo “apoio e disponibilidade constante a serviço dos praças da nossa companhia” neste ano. Engraçado, porque trata-se de um policial aparentemente apático em relação ao trabalho que venho desempenhando em minha unidade, com quem tenho pouco contato, e sequer tinha seu telefone gravado no meu celular.
Se tivesse o dom de me infiltrar através da sensibilidade natalina, certamente seria este o espírito que injetaria nos policiais. O gesto do soldado quase desconhecido, alheio às distâncias e preconceitos que muitas vezes regem a relação entre oficiais e praças, é um sinal, em pleno Natal, de que é possível quebrarmos estereótipos, estendermos a mão em favor de melhorias nas corporações policiais e, por conseguinte, na segurança pública.
Repito: não sou um sujeito religioso, mas sou um homem de fé e de sonhos, sendo esses os insumos que me fazem sentar à frente do computador e deixar minha mensagem diariamente aos colegas de ofício, e aos demais cidadãos que querem paz, respeito e dignidade.
Desejo um bom natal a todos, principalmente aos colegas que estarão de serviço, louváveis cumpridores do nobre papel policial, e especialmente ao soldado, não àquele soldado em específico, mas a todos aqueles que sonham, tem fé, e estão dispostos à evolução. Feliz Natal!
Autor: Danillo Ferreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário