sexta-feira, 24 de julho de 2015

Diretoria da APBMS emite nota de repúdio sobre polêmica envolvendo material de apologia ao crime apreendido em Caicó



Nos últimos dias, foram publicadas nas redes sociais pessoas da cidade de Caicó/RN, posando em fotos publicadas com camisetas com a imagem de palhaço e bonés com as seguintes siglas, “PVI” (paulo sexto) e “JVT” (joão vinte e três) fazendo alusão a priori a dois bairros periféricos. 

É do conhecimento da sociedade brasileira que a imagem do palhaço nada mais é do que a ligação entre o mundo do crime e o cidadão que vive a margem da lei, interpretando melhor, nos presídios só pode possuir tatuada em seu corpo quem de fato já assassinou um policial, isso para o marginal é motivo de “orgulho”! 

Quanto as siglas, é do conhecimento de todos da capital seridoense, que grupos criminosos que atuam nos dois bairros usam as abreviações para demarcar local, inclusive com composições fazendo alusão ao crime e ao grupo que está instalado dentro da cidade de Caicó.

Na tarde do dia 23 de julhos (quinta-feira) a policia militar de Caicó prendeu e apreendeu algumas pessoas e material com esse tipo de imagem com o respaldo legal de os mesmos estarem cometendo o crime de apologia ao crime na venda e uso do material apreendido em questão.



O que causou repúdio e tristeza foram as atitudes por parte de determinado advogado, o Sr. Ariolan, de usar o boné ora em questão e ainda dizer de forma pública que vai usar na feira da festa de Santana. Com isso, não nos resta outra saída se não, condenar todas as atitudes por parte deste que faz parte do sistema de segurança pública.

No momento em que ele usa a camisa e boné de tais facções, a mensagem que passa para a sociedade é que tais grupos criminosos devem prosperar em nossa sociedade, e isso para um advogado é um posicionamento perigoso para seu papel diante dos seus clientes e da sociedade seridoense.

Também, no resta lembrar o silêncio dos oficiais da PM que até agora não foram em defesa dos policiais militares envolvidos. Em outro momento sairam em defesa de um policial que tentou impedir que um advogado de nosso quadro jurídico atuasse no batalhão, mas percebemos que há um silêncio diante dos últimos fatos. 

A sociedade precisa refletir!

Diretoria da APBMS

Nenhum comentário:

Postar um comentário