sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Cidadão fica inconformado com abordagem policial e usa palavras de baixo calão contra a PM do RN

No último dia 13 de agosto um cidadão norte-riograndense, que terá seu nome preservado para não sofrer qualquer tipo de intimidação, divulgou uma nota no seu perfil do facebook indignado com uma abordagem policial ao seu veículo.

De acordo com o cidadão, a poucos metros de sua casa os policiais militares abordaram o seu veículo que estava com vidros fechados (possivelmente com películas). Ao ser abordado, o cidadão se identificou e os militares procederam à verificação na Polinter, como ocorre na maioria das ocorrências policiais.

Contudo, apesar da abordagem policial, aos olhos desta policial militar e com base nos fatos relatados pelo próprio cidadão, ter sido em conformidade com a lei e com os padrões de técnicas policiais ensinados pela doutrina policial, o cidadão se indignou e mandou a PM do RN tomar no c… De acordo com o cidadão, o mesmo teria precisado dos serviços policiais por duas vezes e não teria sido atendido. Ao fim do seu post, o cidadão indaga “para que serve mesmo a polícia?”.

Nota de repúdio

Tendo em vista a agressividade do post do cidadão, o blog vem a público repudiar suas palavras contra uma instituição e, em especial contra seus integrantes, que, mesmo com direitos cerceados, restrições impostas pelo sistema do militarismo, estruturas deficientes, entre outras dificuldades, vem com esforços garantindo a segurança pública no nosso Estado.

Outrossim, informo ao cidadão que a abordagem ao seu veículo, em vista ao relatado no seu post, foi o padrão propagado pela doutrina policial. Ao desembarcar de uma viatura com uma arma na mão, não significa que o policial irá disparar contra o cidadão, caso o mesmo não faça movimentos que subtendam ameaçar a vida de qualquer das pessoas envolvidas. Quanto a abordagem a marca do carro, não há o veículo padrão utilizado por criminosos, podendo ser, por exemplo, um Fiat Uno, um Corsa, um Vectra, um HB20 ou qualquer outro veículo no mercado de automóveis.

Quanto à consulta na Polinter, lembro que não há esteriótipo definido de que uma pessoa seja “cidadão de bem” ou não. No simples olhar, o policial militar, durante a abordagem, não sabe se o cidadão abordado tenha ou não um mandado de prisão expedido. Lembro como exemplo do Caso Eloá, de repercussão nacional, onde o seu pai, ao aparecer chorando por sua morte, foi reconhecido por policiais de outro Estado, tendo um mandado de prisão expedido contra a sua pessoa.

Portanto, aconselho, não apenas ao senhor cidadão, mas como a todos, inclusive familiares desta policial, que colabore com a abordagem policial, obedecendo aos comandos emitidos pelos agentes e, caso sintam-se constrangidos ou haja abuso de autoridade, procure o órgão competente para realizar a denúncia. Lembrando que toda a abordagem é constrangedora, no entanto saiba diferenciar o constrangimento legal do ilegal.

Glaucia Paiva – Soldado PM

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