sexta-feira, 11 de abril de 2014

Morte de policial e impunidade

Wilson Júnior
Delegado de Polícia Civil/ Tocantins e Oficial da Reserva PM/RN

Na Inglaterra, país desenvolvido, existe proposta de pena de morte para aquele que mata um policial. Nos EUA, as excludentes de ilicitude (legitima defesa e estrito cumprimento do dever legal) são de fato consideradas ao analisar o uso da força por seus agentes da lei, assim como o fez o magistrado brasileiro no caso do óbito do traficante Matemático.

Aqui vale mais a vida do bandido do que a do pai de família que ele assassinou.

A própria Cruz Vermelha Internacional, os Direitos Humanos e o Direito Internacional Humanitário criam uma escala onde a vida daquele em conflito com a lei vem por último. Não compreendemos de onde vem então esses falsos princípios que movem esses supostos defensores dos direitos humanos que colocam a vida de criminosos acima de tudo e de todos.

A polícia é a verdadeira e maior defensora dos Direitos Humanos, seus integrantes atuam com o risco da própria vida para possibilitar a paz social, mas para isso precisam de leis que de fato legitimem as suas ações.

Vamos reagir! Nosso dever é servir e proteger, mesmo colocando a vida em risco. Assim sendo, matar um policial é atacar a base da sociedade, pois são as forças policiais que possibilitam a paz social. Como sempre digo, quem mata é o bandido, polícia neutraliza… E de uma coisa temos certeza, somos formados para o bom combate e não vamos perder essa guerra!

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