Sindicato concedeu coletiva na manhã desta quinta (Foto: Saulo de Castro)
Para o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN) as propostas apresentadas pelo governo do estado na última reunião de negociação demonstrou grande desrespeito da gestão estadual com a segurança pública. Segundo o sindicato, a atitude mostra que o governo não reconhece o abandono e o caos enfrentados pelas duas categorias.
De acordo com Djair Oliveira, presidente do Sinpol, as propostas não atendem nem metade do que as duas categorias reivindicam. Segundo ele, um dos pontos mais importantes que é a realização de concurso público para aumentar o efetivo da corporação não foi nem citado entre os pontos apresentados. Ainda de acordo com Djair, mesmo com a nomeação dos 260 concursados e a nomeação dos 290 suplentes ainda restariam aproximadamente 3 mil vagas em aberto para a Polícia Civil. Segundo ele, atualmente existe 5.150 vagas criadas em lei e apenas 1.450 ocupadas.
Ainda com relação ao aumento do efetivo, o governo propôs a nomeação de 35 agentes a partir de outubro deste ano a abril de 2014, no qual, a cada mês será nomeado um escrivão, um delegado e três agentes, além da devolução de 35 policiais cedidos a outras funções. O sindicato considera que este ponto não foi contemplado pelo governo, uma vez que o número de policiais convocados não chega nem a metade do que a categoria reivindica.
Outros pontos dizem respeito ainda a contratação de auxiliares de serviços gerais para todas as delegacias do estado, a qual o governo propôs apenas para Natal e Grande Natal e a aquisição de armamentos, coletes e algemas para os policiais que já estão atuando e para os ingressos.
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