sábado, 31 de agosto de 2013

Polícia Militar tenta melhorar estrutura da saúde para atender melhor seu efetivo


Apesar da deficiência, a Polícia Militar tem tentado suprir as deficiências para se estruturar e atender as demandas de necessidade de saúde dos profissionais que atuam na corporação. A PM conta atualmente com os Centros Clínicos do bairro do Alecrim, da Zona Norte de Natal, da Academia de Polícia, e das cidades de Mossoró, no Oeste potiguar, e Nova Cruz, no Agreste. No entanto, o coronel Roberto Galvão confirmou que o ideal seria que o serviço de atenção à saúde pudesse ser oferecido em cada um dos batalhões da Polícia Militar. Ele revelou que existe um projeto para isso, e que há pretensão do comando em executá-lo, porém ainda não se tem previsão para que o plano seja posto em prática. Falta verba.

A PM também criou o Centro de Atenção à Saúde, que funciona como uma espécie medicina do trabalho. Todas as pessoas que ingressam na corporação passam por esse serviço, que, diga-se de passagem, também necessita de ampliação física. Nos casos de doenças psiquiátricas e ortopédicas, maiores provocadoras dos afastamentos, o coronel-médico Galvão informou que há atendimento regular. “A PM oferece tanto o tratamento psiquiátrico ao policial, quanto a assistência à família dele. Mas alguns dos homens preferem não aderir ao tratamento dentro da corporação, afirmando que a proximidade com o local de trabalho lhes causa constrangimento”, detalhou.


No caso da ortopedia, um Centro de Fisioterapia foi estruturado e funciona há dez anos no Centro Clínico do Alecrim, tratando tanto dos servidores quanto dos seus familiares. “Não abrimos ao atendimento ao SUS porque não temos condições físicas e de profissionais”, relatou Roberto Galvão. A Fisioterapia funciona em boas condições e tem, inclusive, segundo o coronel, a preferência dos policiais, que dispensam o tratamento particular.

Tribuna do Norte

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