Os Policiais Militares pertencentes ao 6º BPM e
à serviço da Penitenciária Estadual do Seridó (Pereirão) estão apreensivos com a
hipótese de o colega ser punido administrativamente ou até responder
criminalmente por ter atirado no preso que tentou empreender fuga no último dia
06 de setembro, sendo a tentativa abortada por um policial que efetuou três
disparos de Fuzil cal. 762, tendo um destes acertado o fêmur do preso
fujão.
Um oficial enviado à Penitenciária questionou a
atitude do soldado dizendo..."quem mandou você atirar, não era pra ter atirado,
era pra você ter ligado para o 190 e solicitado uma viatura", sabendo este que a
atitude do oficial reflete a vontade alheia à sua atitude, e isso tem causado
uma indignação nos homens que colocam suas vidas em risco, mas que estão à
disposição da Penitenciária, a única estadual que não tem registro de
fuga.
Em contato com o nosso blog, um dos policiais
que trabalha na guarda do presídio questiona a si mesmo a finalidade do seu
serviço numa guarita com Fuzil cal. 762, se não pode atirar, tendo em vista a
iminência constante de um ataque externo, aliado ao risco que o PM corre
internamente pelo próprio uso da arma em punho sem nada poder fazer, questiona
sua razão o praça.
O militar ainda detona... quase que diariamente
o Pereirão recebe a visita de ongs que dão assistência e protecionismo aos
presos, estas enviam seus representantes para ouvirem as reclamações dos presos
e posterior soluções, não sendo aplicada à regra ao policial, que ora
trabalhava, e agora desprotegido busca força e ombro amigo dos colegas de farda,
na tentativa desesperada de almenos não responder criminalmente por esse ato que
devia ser considerado "bravura", expõe o colega praça.
Por Jair Sampaio
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