sexta-feira, 8 de abril de 2011

8º BATALHÃO: NÃO A POLICIA, SIM A POLÍTICA


Acs PM RNDenuncias dão conta que na cidade de Passagem a cerca de 65 km da capital, a policia vive sob o jugo do prefeito. Em menos de um ano, segundo as informações, já se trocou cerca de seis ou sete comandantes de destacamento.

No último caso o Sargento que comandava o policiamento da cidade, foi afrontado pelo “cacique” do executivo em uma ocorrência de perturbação do sossego alheio ou de poluição sonora, quando ordenou que um individuo baixasse o som excessivo de seu carro e apareceu-lhe o prefeito dizendo que naquele dia estava tudo liberado e quem mandava na cidade era ele.

O sargento por sua vez, sem nenhum poder sobre o algoz, limitou-se a se retirar e liberar a baderna para o restante da população, que transformaram a cidade numa Sodoma. Em seguida, antes que o dito cujo pedisse a sua cabeça, o militar pediu exoneração do cargo que exercia na cidade, pois tinha por certo que seria substituído a mando do doutor.

O pior de toda essa vergonha é que ninguém quer se identificar. Por medo, não do prefeito, que já está acostumado a casos semelhantes, mas do comando do batalhão, que prefere sempre ficar do lado dos políticos e suprimir o direito da policia.

Conversando com policiais da região, ouvimos que isso é uma prática comum, e que sendo os prefeitos que pagam combustível, alimentação, gratificações (ou propina?) fica difícil fazer o certo. Além do efetivo, que no caso de passagem às vezes não passa de um homem por dia, em alguns casos especiais, dois. Acrescentaram ainda que muitos graduados já não querem assumir o comando dos destacamentos e que o fato de não se ter delegacia de policia agrava ainda mais o problema, pois quase tudo fica impune.

Duro é lembrar que há bem poucos dias um policial foi punido com oito dias de prisão por achar que essa conjuntura está corroída e podre.


Fonte: ACSPMRN
DO BLOG: Quando a população começar a sentir os efeitos dessas atitudes irresponsáveis de políticos sem compromisso com a segurança pública, certamente, tomarão providências nas escolhas.


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