terça-feira, 17 de janeiro de 2017

No interior, prisões são “barris de pólvora”

O Rio Grande do Norte tornou-se palco da terceira rebelião dos presídios no País no último fim de semana, num evento que se tornou notícia com repercussão nacional. Desta vez, alcaçuz constituiu o palco da barbárie, que inclui principalmente decapitações de presos.

E, conforme as associações de militares do estado, as prisões do interior não apresentam conjuntura diversa e são verdadeiros “barris de pólvora”.

Em Caicó, município mais importante da região do Seridó, “falta contingente para ativar as guaritas, muitas das quais, inclusive, interditadas por falta de manutenção”, revela Josivan Rangel, presidente da Associação dos Praças e Bombeiros Militares do Seridó/RN (APBMS). 

Ainda de acordo com o dirigente, depois da última rebelião, retiraram-se membros do PCC e se mantiveram apenas aqueles delinquentes relacionados do chamado Sindicato do RN. Os grupos disputam espaços na criminalidade em território potiguar. 

A despeito desse esforço, permanece a infraestrutura cada vez mais precária. Sem acesso a esgotos em algumas prisões, o esgoto invade as guaritas da Penitenciária Estadual do Seridó, que se tornam verdadeiros depositórios de água fétida e sujeita.

Foto: Divulgação/Sindicato 
dos Agentes Penitenciários do RN

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